Demonstrando
seu lado afro o deputado Mauro Bragato mostra também sua falta de preconceito
aos afros-decendentes, com mais este projeto.
Eu que,
por algum tempo, participei de diversas rodas de capoeira, juntamente com meu
filho, sei que este esporte leva o homem, não só a sentir jovial fisicamente,
como também valorizar a vida e as amizades e, ao contrário do que se pensa é
uma forma de aproximar as pessoas e não há nenhuma violência nestas rodas de
capoeira, mas o humor e o canto suave e envolvente.
Vale
lembrar também que “a roda de capoeira foi
considerada como Patrimônio Cultural Imaterial
da Humanidade pela 9ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda. A
dança brasileira se junta ao Samba de Roda do Recôncavo Baiano,”
(Amorim
Sangue Novo)
Projeto do deputado
Bragato declara a capoeira patrimônio cultural do Estado
Está em trâmite na
Assembleia Legislativa, o projeto de lei (PL 1414/1014), de autoria do deputado
Mauro Bragato, que declara a Capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial do
Estado de São Paulo.
O objetivo é garantir a
preservação da capoeira, como patrimônio cultural. “Um arte que mistura dança,
música e cultura popular”, esclarece o projeto.
A capoeira foi
introduzida no estado de São Paulo, no final dos anos 60 e começo dos 70, em
academias instaladas pelos mestres, como os instrutores são denominados.
“No Brasil, chegou no século
XVI, pelos escravos da etnia banto, que junto trouxeram os costumes,
vestimentas e idiomas africanos”, acrescenta o PL.
Capoeiristas de renome
popularizam a arte no país. Entre os principais, os mestres Pastinha, da Bahia
que popularizou o estilo Angola e Bimba, que após uma apresentação a Getúlio
Vargas, o ex-presidente transformou a capoeira em esporte nacional.
“Por se tratar de
importante atividade artística, cultural e turística, a Capoeira merece ser
declarada como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de São Paulo”, conclui o
deputado no PL.
Da assessoria do
deputado Bragato – Título: Amorim sangue Novo - Na imagem: Arte-Kusiwa – Pintura Corporal, Frevo e Círio de Nazaré.
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