Técnicos batizam
novas oportunidades exploratórias com nomes informais e curiosos
Brigadeiro,
Pé-de-Moleque, Quindim e Pudim estão entre as preocupações dos nossos geólogos
e geofísicos. Esclarecendo: são nomes temporários para oportunidades ou prospectos exploratórios
(área potencial para descoberta de acumulação de óleo e/ou gás) na área
conhecida como Parque dos Doces, na Bacia do Espírito Santo. São nomes
informais que precedem as descobertas e
declarações de comercialidade dos campos.
Como cumprimento à
regra estabelecida pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP), quando declaramos que um campo marítimo é comercial,
passamos a adotar um nome da fauna marinha da região para denominá-lo. Os
campos terrestres, após a declaração de comercialidade, são denominados com
nomes de aves brasileiras. Até aí, vale a criatividade e liberdade permitida ao
técnico que denomina a área promissora.
As oportunidades
exploratórias recebem nomes fortes ou
pitorescos para identificá-las mais rapidamente e mantê-las na lembrança. Isso
evita que áreas distintas recebam o
mesmo nome como, por exemplo, “Loc A”. Por isso, surgiram São Bernardo e
Labrador, na área denominada de Parque dos Cachorros, no Espírito Santo, e Anta
e Capivara, no norte na Bacia de Campos. Tupi, por exemplo, foi um nome
provisório para a acumulação do pré-sal da Bacia de Santos que tornou-se o
campo de Lula. Há também os casos em que os blocos recebem o nome de uma
localidade próxima, como no sul da Bahia, com as denominações Salvador, Itacaré
e Ilha Grande.
Da
redação com Petrobrás – Imagem ilustrativa do blog Receitas da Dony
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