15 novembro 2017

Saiba quem é – Arlindo Chinaglia

Arlindo Chinaglia Junior (pronúncia AFI) Serra Azul24 de dezembro de 1949) é um médico e político brasileiro. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, é Deputado Federal e Presidente do Parlamento do Mercosul[1]. Presidiu a Câmara dos Deputados entre fevereiro de 2007 e fevereiro de 2009.

Biografia
Graduado em Medicina pela Universidade de Brasíliacom especialização em Saúde pública, presidiu a CUT e Sindicato dos Médicos, ambos do estado de São Paulo.[2] Foi fundador do Partido dos Trabalhadores.
Foi eleito deputado estadual em 1990 e, pela quinta legislatura consecutiva, é deputado federal. Destacou-se durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Ficou conhecido como proponente de Comissões Parlamentares de Inquérito.

Entre 2001 e 2002, exerceu o cargo de Secretário de Implementação das Subprefeituras, na prefeitura de São Paulo.

Presidente da Câmara dos Deputados
Na legislatura 2007-2009 foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, prometendo combater os "detratores" do Congresso Nacional. Disse à revista britânica The Economist"quem quer que ataque o Parlamento ...também ataca a democracia".[3] Ao deixar o mandato, pediu desculpas aos deputados pelo excesso de rigor no comando da casa.[4]

Denúncias de Corrupção
O deputado é suspeito de cobrar propina da Odebrecht em troca da liberação de uma obra, segundo inquérito autorizado pelo ministro o STF Edson Fachin, e cujos valores chegaram a R$ 10 milhões. Os delatores da Odebrecth relataram terem destinado pagamento um total de R$ 50 milhões a um grupo de quatro parlamentares para auxiliarem a Odebrecht e Andrade Gutierrez a vencerem a licitação da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio e aparar arestas com o governo federal. Um dos nome era o de Chinaglia, na época presidente da Câmara dos Deputados, que recebeu R$ 10 milhões; os outros eram o então deputado Eduardo Cunha (R$ 20 milhões}, o senador Romero Jucá (R$ 10 milhões), e o deputado Sandro Mabel (R$ 10 milhões). Os valores seriam pagos pelas duas construtoras, de acordo com sua fatia no consórcio que ganhou a licitação. Segundo os delatores, Chinaglia ainda reclamou em 2014 que os valores não estavam sendo pagos. A Odebrecht acionou o "Setor de Operações Estruturadas", conhecido como "departamento de propinas", e destinou R$ 2,5 milhões ao deputado. Nas planilhas de pagamento de propinas da empresa, o deputado era apelidado de "Grisalho". [5]

Ligações externas
Página do deputado na câmara (em português)

Referências
 «Arlindo Chinaglia assume presidência do Parlamento do Mercosul»Agência Brasil - Últimas notícias do Brasil e do mundo

2.     «Parliament or pigsty?»The Economist. 8 de fevereiro de 2007. ISSN 0013-0613
3.     «Chinaglia se emociona em discurso de despedida». Folha UOL. 2 de fevereiro de 2009
4.     «Delação da Odebrecht: Arlindo Chinaglia é suspeito de cobrar propina para liberar obra». Globo.com. 12 de abril de 2017. Consultado em 17 de abril de 2017

5.      «Delação da Odebrecht: Arlindo Chinaglia é suspeito de cobrar propina para liberar obra». Globo.com. 12 de abril de 2017. Consultado em 17 de abril de 2017

Fonte: Wikipedia

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