A Comissão
de Educação (CE) volta a reunir-se na terça (5) para analisar uma pauta
com 21 itens. Entre eles a proposta de Eduardo Amorim (PSDB-SE) que inscreve o
nome do piloto de corridas de automóveis Ayrton Senna da Silva no Livro dos
Heróis da Pátria (PLS 31/2016).
Na CE, a
proposta tem o parecer pela aprovação de Lasier Martins (PSD-RS), que entende
que o piloto, falecido em 1994 durante o Grande Prêmio de Ímola (Itália) de
Fórmula 1, foi de fato "o último ídolo produzido por este país".
Lembrou que sua morte causou comoção não só no Brasil mas em todo o mundo, e
que ele havia idealizado pouco antes o Instituto Ayrton Senna, voltado para o
desenvolvimento social de crianças e jovens em condição de vulnerabilidade.
"Senna
transcendia o esporte, era um perfeccionista e chamava a atenção por aliar
talento com uma determinação fora do comum. Para muitos, foi o maior piloto de
Fórmula 1 da história. Seu auge foi durante o final da década de 1980 e o
início da década de 1990, uma época muito difícil para o Brasil, e ele também
se destacava por sempre, após uma vitória, erguer a bandeira de nosso país",
pontua o senador, acrescentando que o Instituto Ayrton Senna atua hoje em todos
os Estados brasileiros, oferecendo treinamentos a 70 mil educadores que atuam
em prol de mais de dois milhões de crianças e jovens.
Na
justificativa, Amorim argumenta que Senna marcou sua época, e que somente após
sua morte é que o país teve uma dimensão maior de sua atuação na área social.
Diz que o piloto preferia agir assim porque era devoto de São Mateus, que
pregava que o bem deve ser feito sem alarde.
"Seu
exemplo ficou no Instituto Ayrton Senna, uma organização sem fins lucrativos
que dedica-se a ampliar oportunidades para crianças e jovens através da
educação. Considerá-lo oficialmente um herói do país faz jus a um sentimento
que já existe entre as pessoas comuns", finaliza.
Da redação
com agência Senado
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