“Apesar de manter pastas separadas, Jair Bolsonaro que o aval da bancada ruralista para o nome que vai comandar o Ministério do Meio Ambiente
Após o anúncio de que a líder da bancada ruralista na Câmara, Tereza
Cristina (DEM-MS), comandará o Ministério da Agricultura, uma das maiores
preocupações está na escolha do ministro do Meio Ambiente: os cotados, até
agora, têm ligações com o Agronegócio.
Um dos nomes avaliados até a manhã de hoje (08) era o de Evaristo de
Miranda. Atualmente chefe-geral da Embrapa, Miranda tem como base de sua
formação a Agronomia, e é pesquisador influente na área.
Ele já recebeu diversos reconhecimentos. Foi listado entre as "100
personalidades mais influentes do Agronegócio", pela Revista Dinheiro
Rural, em 2017, e este ano, também recebeu o Prêmio Canacampo e SIAMIG
(Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais), por servistos prestados
ao agronegócio brasileiro.
Por sua ligação com o agronegócio, tem o perfil desejado pelo futuro
presodente e seu nome teria recebido o aval da deputada Tereza Cristina, futura
ministra do Agronegócio. Nesta semana, Miranda se encontrou com Jair Bolsonaro
e os futuros ministros Paulo Guedes, Sérgio Moro e Onyx Lorenzoni.
Entretanto, de acordo com o jornal O Globo, Evaristo já teria negado o
convite, sinalizando que "problemas pessoais o impediriam de assumir a
função". Por isso, outros dois nomes foram aventados pela imprensa que
estariam sendo cotados por Bolsonaro.
O ex-deputado Xico Graziano teria a segunda preferência. Agrônomo,
ex-chefe do gabinete de Fernando Henrique Cardoso, abandonando o PSDB neste
ano, declarou apoio a Jair Bolsonaro ainda no primeiro turno das eleições. A
bancada ruralista apoia, assim como Tereza, o nome de Graziano.
Apesar de não ser ambientalista para comandar o Ministério especilizado
no tema, Graziano tem interlocução com ambientalistas, por defender o chamado
agroambientalismo, que relaciona o cuidado de recursos hídricos e florestais de
propriedades com a intensificação da produção agrícola e pecuária.
Mais cedo, a própria indicada ao Ministério da Agricultura informou que
poderia recomendar nomes à pasta do Meio Ambiente, mas que o ex-deputado, se
escolhido por Bolsonaro teria o apoio da bancada ruralista.
Sem confirmação, outros nomes também avalizados é do deputado Evandro
Gussi (PV-SP), que não conseguiu se
reeleger e do advogado ambiental Paulo de Bessa Antunes.”
OBS.: O texto original é o Jornal GGN, porém onde há a
citação de que o deputado Gussi não conseguiu se reeleger, convém a nossa
redação citar que o citado não se candidatou a cargo algum
Observação e título: Amorim Sangue Novo - Foto: Câmara Federal
Observação e título: Amorim Sangue Novo - Foto: Câmara Federal
Nenhum comentário:
Postar um comentário