(Amorim Sangue Novo)
Por
que o movimento antivacina não tem um pingo de sentido
Reflexões e argumentos para demolir um fenômeno sem
base científica, mas que se populariza por aí e ameaça as conquistas da
vacinação
Você
consegue imaginar um mundo sem vacinas?
Pois essa realidade não é tão antiga assim. Vamos voltar no tempo, lá para o
início do século 20. Naquela época, uma em cada cinco crianças morria de alguma
doença infecciosa antes de completar 5 anos de idade.
Hoje parece que a gente não faz ideia de quão
cruéis eram essas moléstias. E mal podemos imaginar a dor de perder nossos
filhos para enfermidades que atualmente são passíveis de prevenção por meio de
imunizantes. Quem é que morre de sarampo ou caxumba hoje
em dia?
Graças às vacinas, doenças terríveis e altamente
contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, de fato sumiram
do mapa.
Como explicar, então, que existam grupos professando religiosamente um
movimento contra a vacinação? Como entender que temos por aí
famílias que deliberadamente escolhem NÃO vacinar seus filhos contra males
potencialmente letais e capazes de deixar sequelas? Pois é, o movimento
antivacina vem crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil. Justo em nosso
país, que sempre foi exemplo internacional de um modelo de vacinação pública.
Postado originalmente no Saúde.Abril
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