21 março 2019

Comentário do dia - 21/03/19

"Como pode existir “grupos professando religiosamente um movimento contra a vacinação”?

Parece comédia, mas é notícia: O político Massimiliano Fedriga, presidente da região autônoma de Friuli-Venezia Giulia e um dos principais defensores do movimento antivacinas na Itália, ficou cinco dias internado no hospital após contrair catapora, depois da internação no hospital, ele declarou que mudou de opinião, porém o que não consigo entender é como pode existir “grupos professando religiosamente um movimento contra a vacinação”
(Amorim Sangue Novo)

Por que o movimento antivacina não tem um pingo de sentido
Reflexões e argumentos para demolir um fenômeno sem base científica, mas que se populariza por aí e ameaça as conquistas da vacinação
Você consegue imaginar um mundo sem vacinas? Pois essa realidade não é tão antiga assim. Vamos voltar no tempo, lá para o início do século 20. Naquela época, uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos de idade.
Hoje parece que a gente não faz ideia de quão cruéis eram essas moléstias. E mal podemos imaginar a dor de perder nossos filhos para enfermidades que atualmente são passíveis de prevenção por meio de imunizantes. Quem é que morre de sarampo ou caxumba hoje em dia?
Graças às vacinas, doenças terríveis e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, de fato sumiram do mapa.
Como explicar, então, que existam grupos professando religiosamente um movimento contra a vacinação? Como entender que temos por aí famílias que deliberadamente escolhem NÃO vacinar seus filhos contra males potencialmente letais e capazes de deixar sequelas? Pois é, o movimento antivacina vem crescendo no mundo todo, inclusive no Brasil. Justo em nosso país, que sempre foi exemplo internacional de um modelo de vacinação pública.

Postado originalmente no Saúde.Abril






Nenhum comentário: