Atentado e a manifestação #EleNão
Atentado
No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima
de um ataque a faca durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi
atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia
exploratória na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Adélio Bispo de
Oliveira, identificado como o autor do crime e posteriormente preso, declarou,
no boletim de ocorrência, que o fez "a mando de Deus". Adélio foi
filiado ao PSOL entre 2007 e 2014; o partido emitiu uma nota classificando o
atentado como "um grave atentado à normalidade democrática e ao processo
eleitoral".A arma do crime foi recuperada
Os demais candidatos à presidência Álvaro Dias,
Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, João Amoêdo,
Marina Silva, Cabo Daciolo, João Goulart Filho e Vera Lucia repudiaram o ataque
através de redes sociais. O presidente da República, Michel Temer,
classificou-o como "intolerável". A ex-presidente Dilma Rousseff
referiu-se ao ataque como lamentável e relacionou a motivação do crime com
opiniões defendidas pelo candidato.
Manifestações
Em 29 de setembro de 2018, usando a hashtag
#EleNão, um movimento iniciado nas redes sociais por mulheres contrárias às
propostas do candidato reuniu expressivas manifestações de rua durante a
campanha presidencial de 2018. As manifestações contaram com cerca de 500 mil
pessoas, segundo os organizadores do evento e aconteceram em mais de 160
cidades de todos os estados do país e também em cidades como Nova Iorque,
Barcelona, Berlim, Lisboa e Paris.
No dia 30 de setembro, foram organizados atos de
apoio ao candidato. Em Brasília, a campanha organizou uma carreata que contou
com 25 mil carros, de acordo com a Polícia Militar. Em São Paulo, um ato ocupou
quatro quarteirões da avenida Paulista, não tendo sido divulgados os números
oficiais de manifestantes. De acordo com os organizadores do evento, o número
teria chegado a 1,8 milhão, estimativa esta considerada não realista, já que em
uma manifestação anterior pelo impeachment de Dilma Rousseff, que ocupou toda a
avenida, o instituto Datafolhaestimou uma aglomeração de quinhentas mil
pessoas.Em 21 de outubro os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua também
organizaram atos contra o Partido do Trabalhadores (PT) em todo o Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário