25 julho 2019

Conheça Jair Bolsonaro – 06


Atentado e a manifestação #EleNão

Atentado
No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro foi vítima de um ataque a faca durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi atingido no abdômen e necessitou passar por um procedimento de laparotomia exploratória na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora. Adélio Bispo de Oliveira, identificado como o autor do crime e posteriormente preso, declarou, no boletim de ocorrência, que o fez "a mando de Deus". Adélio foi filiado ao PSOL entre 2007 e 2014; o partido emitiu uma nota classificando o atentado como "um grave atentado à normalidade democrática e ao processo eleitoral".A arma do crime foi recuperada
Os demais candidatos à presidência Álvaro Dias, Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Guilherme Boulos, Henrique Meirelles, João Amoêdo, Marina Silva, Cabo Daciolo, João Goulart Filho e Vera Lucia repudiaram o ataque através de redes sociais. O presidente da República, Michel Temer, classificou-o como "intolerável". A ex-presidente Dilma Rousseff referiu-se ao ataque como lamentável e relacionou a motivação do crime com opiniões defendidas pelo candidato.

Manifestações
Em 29 de setembro de 2018, usando a hashtag #EleNão, um movimento iniciado nas redes sociais por mulheres contrárias às propostas do candidato reuniu expressivas manifestações de rua durante a campanha presidencial de 2018. As manifestações contaram com cerca de 500 mil pessoas, segundo os organizadores do evento e aconteceram em mais de 160 cidades de todos os estados do país e também em cidades como Nova Iorque, Barcelona, Berlim, Lisboa e Paris.
No dia 30 de setembro, foram organizados atos de apoio ao candidato. Em Brasília, a campanha organizou uma carreata que contou com 25 mil carros, de acordo com a Polícia Militar. Em São Paulo, um ato ocupou quatro quarteirões da avenida Paulista, não tendo sido divulgados os números oficiais de manifestantes. De acordo com os organizadores do evento, o número teria chegado a 1,8 milhão, estimativa esta considerada não realista, já que em uma manifestação anterior pelo impeachment de Dilma Rousseff, que ocupou toda a avenida, o instituto Datafolhaestimou uma aglomeração de quinhentas mil pessoas.Em 21 de outubro os movimentos Brasil Livre e Vem Pra Rua também organizaram atos contra o Partido do Trabalhadores (PT) em todo o Brasil.


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