“Quem
tem preconceito tem que trabalhar a cabeça para se livrar deles. O estado
tem que se aproximar”,
Reportagem de Paula Sperb na Folha de S.Paulo informa
que, em 2018, sem nunca ter concorrido a nenhum cargo político
antes, Carlos Moisés da Silva, 51, foi eleito com 71% dos votos dos
catarinenses para governar o estado. Filiado ao PSL, partido do atual
presidente da República, disse em sua primeira entrevista, logo no começo da
campanha eleitoral, que não era um “mini-Bolsonaro”.
De acordo com a publicação, apoiadores acharam que a
declaração poderia prejudicá-lo, já que a estratégia de muitos candidatos,
inclusive de outros partidos, era colar em Jair Bolsonaro e usar
sua popularidade para arrancar votos — como ocorreu no Rio Grande do
Sul, por exemplo, com José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB).
“O que quis dizer é que o que a gente vê nas redes sociais são militâncias
extremas, ou extrema-direita ou extrema-esquerda, o pessoal da arminha. Para
mim é muita sandice essas coisas”, disse, em entrevista à Folha ao
entrar no oitavo mês de sua gestão. A afirmação não prejudicou Carlos Moisés,
que, agora no poder, tem adotado medidas distintas do governo federal,
como taxar agrotóxicos e incentivar agricultura orgânica.
“Qualquer pessoa que raciocine um pouco, que saia do
padrão mediano, vai entender que não se pode incentivar o uso
[de agrotóxico]”, afirma. Ele também se mostra aberto para a pauta
de LGBTs e de grupos indígenas. “Quem tem preconceito tem que
trabalhar a cabeça para se livrar deles. O estado tem que se aproximar”, disse.
Carlos Moisés é casado e tem duas filhas. Coronel da reserva dos bombeiros, é
também advogado e mestre em direito, completa a Folha.
da redação com, DCM
da redação com, DCM
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