27 agosto 2019

"Macaco não olha seu próprio rabo"

 

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Ontem às 12:12 (25/08/19)
Deve ser incompreensível para um homem, em seu terceiro casamento (este com uma mulher quase 30 anos mais nova que ele), aceitar que um presidente de uma das nações mais importantes do mundo inverta essa lógica e procure em uma mulher sexagenária, o companheirismo de um casamento.
Para aquele-que-não-deve-ser-nomeado, é "humilhante" um presidente ser casado com uma mulher que não possa ser exibida como troféu ou chaveiro. Afinal, é para isto que elas servem.
Para o chefe maior da nossa nação, é aceitável que a primeira-dama poste imagem de suas lingeries no Instagram porque isso faz com que o bando de acéfalos que o idolatra passe a admirá-lo ainda mais. "Tenho uma ninfeta em casa. O Macron me persegue porque em casa tem uma mulher com mais de 60 anos".
É 2019. Em meio a um incêndio florestal sem precedentes, o nosso presidente está ocupado em ofender pessoalmente a primeira-dama de uma das maiores economias do mundo.
Compreensível. Para quem acredita que somos fruto de fraquejadas, não devemos ter salários iguais porque engravidamos ou pertencemos a uma escala de "estuprável ou não", dizer que é humilhante o presidente francês ser casado com Brigitte é quase um elogio.
A única coisa que não é compreensível e perdoável é saber que ainda existam brasileiras que denfendam essa escória na presidência. Nada justifiça isso. Não há futuro melhor, não há alternância de poder ou tentativa de "acabar com isso tudo aí" que possa minimamente explicar porque nos sujeitamos a isso.
Não há futuro algum, quando as mulheres (vestidas de rosa, é claro!) são exibidas apenas como uma conquista de corpo, rosto e gestos teatrais. Não tem futuro, onde só existe vazio de ideias, propostas e bom senso.
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