12 novembro 2021

O baiano Gilberto Gil é o novo imortal da literatura

Famoso por suas frases, ora impactantes ora enigmáticas, o cantor e compositor baiano Gilberto Gil é o novo imortal da literatura. Em homenagem a um dos músicos mais criativos do Brasil, relembramos 10 fatos de sua vida a partir de grandes frases e fotos do cantor.


"Gilberto Passos Gil Moreira GCIH • GCRB (Salvador26 de junho de 1942), conhecido como Gilberto Gil, é um cantorcompositormulti-instrumentistaprodutor musical e político brasileiro, conhecido por sua contribuição na música brasileira e por ser vencedor de prêmios Grammy AwardsGrammy Latino e galardoado pelo governo francês com a Ordem Nacional do Mérito (1997). Em 1999, foi nomeado "Artista pela Paz", pela UNESCO.[4] Em 2021, foi eleito para a cadeira de número 20 da Academia Brasileira de Letras.[5]

Gil foi também embaixador da ONU para agricultura e alimentação, e ministro da Cultura do Brasil, entre 2003 e 2008, durante partes dos dois mandatos do ex-presidente Lula.

Em mais de cinquenta álbuns lançados, ele incorpora a gama eclética de suas influências, incluindo rockgêneros tipicamente brasileirosmúsica africanafunkmúsica disco e reggae. (Wikipedia)

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1. “O melhor lugar do mundo é aqui e agora.”

Filho do médico José Gil Moreira com a professora Claudina Passos Gil Moreira, Gilberto Passos Gil Moreira nasceu em Salvador no dia 26 de julho de 1942. Vinte dias após o bebê nascer, a família toda voltou para Ituaçu, no interior da Bahia, onde Gilberto passou sua infância e adolescência.

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2. “Sempre fui moderado sexualmente. Nunca fui assanhado demais."

Nessa foto, Gil está ao lado de Belina de Aguiar. O casal se conheceu em 1962, um ano depois de ele começar o curso de Administração de Empresas na Universidade da Bahia. Eles acabaram se casando, tiveram dois filhos, e, em 1967, se separaram.

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3. “Quem diz uma coisa com dez palavras é porque não sabe dizer com cinco. Falo muito porque não sei falar.”

Essa foto mostra Gil e seus pais na sua festa de formatura na Universidade da Bahia. Na época, ele já havia virado músico: a partir de 1962, ele começou a escrever bossas, sambas e marchas de Carnaval no violão. Apesar do talento latente, Gil se sustentava nesse momento como fiscal do imposto aduaneiro, o que fez até 1964.

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4. “Até hoje componho como se fizesse jingles.”

Em 1962, Gil começou a trabalhar para o Estúdio JS, que produzia jingles comerciais para diversas marcas. Lá, ele gravou e lançou um disco compacto feito de cera de carnaúba, que traz a primeira gravação de uma música sua, “Bem Devagar” – na faixa, ele toca acordeom. Pelo selo JS Discos, Gil lançou também o seu EP de estreia, Gilberto Gil – Sua Música, Sua Interpretação (1962). No ano seguinte, o músico foi apresentado a Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa. A partir daí, sua vida se transformou muito.

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5. “Existem muitas maneiras de fazer música. Eu prefiro todas.”

Em 1964, Gil, Caetano, Bethânia, Gal e Tom Zé se juntam para fazer o show “Nós, por exemplo”, que apresentou os artistas a um público maior. Em pouco tempo, Gil começou a compor junto com outros artistas e se apresentar regularmente na televisão. É nesse momento que ele começou a ficar famoso e participar de festivais. Foi lançado o seu primeiro LP, Louvação (1967), e depois saiu o legendário álbum Tropicália ou Panis et circensis (1968), que ajudou a catapultar o trabalho de Gil em todo país. Com o sucesso, veio a repressão da Ditadura Militar que tornava-se cada vez mais agressiva naquele momento. No fim de 1968, Gil e Caetano foram presos e, no início do ano seguinte, eles foram para o exílio em Londres, que durou até 1972.

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6. “Tenho certeza da importância que é fazer a experiência de liberar as drogas.”

De volta ao Brasil, Gil seguiu sua carreira aproveitando a boa repercussão de discos como Barra 69 – Caetano e Gil Ao Vivo na Bahia (1972), Expresso 2222 (1972) e Refazenda (1975). Em 1976, Gil se juntou a Caetano, Bethânia e Gal Costa para o projeto Doces Bárbaros, show que unia composições dos quatro artistas. Foi durante a turnê desse show que Gil foi preso em Florianópolis por porte de maconha. Após alguns dias na cadeia, ele foi condenado a se internar no Instituto Psiquiátrico São José, em Santa Catarina, onde ficou treze dias. Depois disso, ele voltou pro Rio de Janeiro, onde seguiu se apresentando regularmente no Sanatório Botafogo para um tratamento ambulatorial.

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7. “O povo sabe o que quer, mas também quer o que não sabe.”

Quando os anos 1980 chegaram, Gilberto Gil já era um dos maiores astros da música nacional. Ele lançou vários discos que exploram diversos gêneros musicais – do rock ao samba e reggae – e se tornaram grandes sucessos comerciais. Mas no final da década, Gil resolveu se mergulhar de cabeça na política partidária. Em 1988, ele se candidatou a vereador em Salvador pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e ganhou sendo o candidato mais votado daquele pleito. A foto acima é da campanha eleitoral do músico na capital da Bahia.

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8. “Sou ministro, sou músico, mas sou sobretudo, um hacker em espírito e vontade.”

A política tornou-se uma parte bem importante da vida de Gil. Em 1990, ele se desligou do PMDB e se filiou ao Partido Verde (PV). Essa foto acima é da época em que Gilberto Gil assumiu nada menos do que o Ministério da Cultura do Brasil, em 2003. Nesse ano, ele chegou a se apresentar na sede das Nações Unidas tocando junto com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.

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9. “Peçam a minha cabeça, peçam ao presidente.”

Seu mandato de ministro foi extremamente criticado por diversos políticos e inclusive por alguns artistas, como o cantor Fagner e os atores Marco Nanini e Paulo Autran. Após cinco anos no cargo, Gil cansou da vida de ministro, pediu demissão e resolveu voltar a ser “apenas” uma das maiores lendas da MPB.

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10. “Todo povo brasileiro, aquele abraço!”


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