Baseado na poesia de
Manuel Bandeira, Vou embora pra Pasárgada.
Não gosto de ser
amigo de “rei”
Nem de ter qualquer
mulher
A vida passou a ser
aventura
Muita gente
inconsequente
Políticos
raivosos, “dementes”
Querendo
ser “linha dura”
Só
pensam “ferrar” a gente
Não
gosto de lugar quente
São
eles que alegram a gente
Pois
o sol é sempre lindo
Em
alhures quero encontrar
Será
dos amigos que deixo
Dos
sujos quero distância
Não
me interessa o desleixo
Prefiro
os simples, honestos
Que
um “rei” demente, ladrão
Não
me importa o ouro que ostentam
Desculpem
por ser sincero
Esta
é minha razão
(Amorim Sangue Novo)