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17 fevereiro 2020

Câmara de Dracena - 3ª Sessão Ordinária 2020



"Vereadores apresentam e discutem requerimentos na 3ª sessão ordinária
Não houve projetos a serem discutidos na Ordem do Dia

A Câmara Municipal de Dracena realizou na noite desta segunda-feira (17) a 3ª sessão ordinária do ano. Sem projetos a serem analisados na Ordem do Dia, foram lidas as respostas do Poder Executivo aos pedidos de informações dos vereadores e apresentação de requerimentos e indicações.

Nas indicações, que totalizaram 16, os vereadores sugeriram entre outras ações: instalação de pontos de ônibus (n.º 41 e 49), limpeza pública (n.º 54 e 55), criação de uma comissão por organizar e agendar apresentações artísticas na Praça Arthur Pagnozzi (n.º 46) e criação do Diário Oficial Eletrônico (n.º 52).

Já no momento para discutir os requerimentos, foram solicitados esclarecimentos a respeito de diversos assuntos como: se existe previsão para revitalização das praças públicas (n.º 61), informações sobre convênios assinados para a execução de recapeamento no sistema CBUQ (n.º 63), informações sobre a Educação no município (n.º 64, 66 e 67), situação de recapeamentos (n.º 70, 71 e 73).

Após apresentados em sessão, os requerimentos são encaminhados ao Poder Executivo que tem o prazo de 15 dias, prorrogável por igual período, para responder os questionamentos dos vereadores.

Sessão após carnaval

Devido aos pontos facultativos do carnaval nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro, os vereadores voltam a se reunir para sessão ordinária na próxima quinta-feira, dia 27. 

A sessão terá início a partir das 20h, na Casa de Leis e os munícipes são convidados a assistir pessoalmente ou ao vivo pelo rádio (95.3 FM) ou pela TV Câmara no Facebook e no Youtube."

Texto original da Assessora de Imprensa da Câmara


Do fundo do baú do Amora - Pensando em ti - Nelson Gonçalves

Aprenda a votar - Seu prefeito respeita e valoriza seu dinheiro? - 01



Este vídeo foi gravado em 13/02/20

Comportamento: “Desculpe, senhor, não podemos aceitar seu sangue”

"Enquanto a doação de sangue for vetada aos gays, seremos cidadãos de segunda classe na sociedade"


“Desculpe, senhor, não podemos aceitar seu sangue”. Foi o que me disse a 
funcionária do Hemorio, nitidamente constrangida. A afirmação veio depois que ela correu os olhos na ficha de triagem de doadores e constatou a minha declaração de ser casado com um homem. “Homens que fazem sexo com outros homens não podem doar sangue, me desculpe”, afirmou.

O que me levou ao Hemorio naquela manhã foi uma entrevista com Luiz Amorim, diretor-geral da instituição. Gentilmente, ele se dispôs a me receber e responder algumas perguntas para o projeto de uma série de TV. Me organizei para chegar meia hora antes e fazer uma boa ação: um homem saudável como eu deve poder doar um caminhão pipa de sangue, pensei. Tolinho. No Brasil de 2020, fazer sexo com outro homem não é sinal de saúde. Ao contrário, é entendido como “situação de risco” – atualização politicamente correta para “grupo de risco”.

Amorim é daqueles funcionários públicos que dão gosto de ver (e conversar). Gentil, atencioso, culto e responsável por um trabalho essencial à frente do principal centro 
de coleta de sangue do Estado do Rio, esse esqueleto de dromedário que luta para 
ficar de pé. Mas Amorim deu o azar de conversarmos logo depois que tive a doação vetada. 
Eu estava p@#$%&*! Olha que eu já fui barrado em muitas situações, mas tentando fazer o bem a um desconhecido foi a primeira vez.

Pacientemente, o diretor do Hemorio me explicou que há uma janela de alguns dias para que doenças possam ser detectadas no exame de sangue (15 dias para o HIV e 
30 dias para hepatites B e C). Ou seja: se eu transei sem proteção com alguém contaminado anteontem, o vírus ainda não poderia ser identificado. Mas será que só 
os homens gays tem o tal “comportamento de risco”? O que dizer dos engravatados 
de aliança no dedo nos whisky bars da Rua Buenos Aires com meninas no colo da idade das suas filhas? Eles estão perdoados porque chegam em casa a tempo de 
jantar com a esposa? Segundo a ONU, 696 mil mulheres são infectadas pelo HIV por maridos ou namorados, todos os anos, no mundo.

Postado originalmente no Vejario.Abril