A prática de proselitismo político (empenho de tentar converter uma ou várias pessoas em prol de determinada causa, doutrina, ideologia ou religião) no sistema educacional do Estado pode ser proibida por lei.
A Comissão de Educação e Cultura se reuniu nesta terça-feira (24/9) no Plenário D. Pedro I e anunciou aos parlamentares o voto vencedor do relatório do Projeto de Lei 655/2015, de autoria do ex-deputado Aldo Demarchi. O primeiro relator da matéria foi o deputado Carlos Giannazi (PSOL), que foi contrário, porém o relatório foi rejeitado, aprovando o projeto. O deputado Roberto Engler (PSB) redigiu o voto vencedor, favorável à aprovação da proposta.A medida prevê que este tipo de ação seja proibida aos profissionais da educação em relação aos alunos da rede pública.
Além deste, outros sete itens foram deliberados pelos parlamentares. O deputado Daniel José (NOVO), que presidiu a reunião, avaliou o debate como positivo. "A reunião de hoje foi muito rápida, mas o mais importante foi ter ido direto ao ponto, discutindo os projetos de maneira rápida e sem gerar conflito. A expectativa é que nas próximas semanas a pauta seja mais completa, com projetos que realmente mudem a vida dos alunos", declarou.
Além do citado, estiveram presentes os deputados: Carlos Giannazi, Gilmaci Santos, Mauro Bragato, Paulo Fiorilo, Professor Kenny, Professora Bebel, Roberto Engler e Valéria Bolsonaro.