Rodrigo Garcia (Tanabi, 10 de maio de 1974) é um advogado, empresário e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[1] Foi deputado estadual eleito por três legislaturas consecutivas, 1999-2002, 2003-2006 e 2007-2010, e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo de 15 de março de 2005 a 15 de março de 2007. Atualmente, é o vice-governador de São Paulo, acumulando a função com o cargo de secretário estadual de Governo.[2]
Licenciou-se do cargo de deputado para estar à frente da Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização da Prefeitura de São Paulo, de 2008 a 2010. Em abril de 2010, voltou à Assembleia Legislativa para dar continuidade aos seus trabalhos como deputado estadual pelo Democratas. Foi vice-presidente nacional do DEM e secretário-geral do partido no Estado de São Paulo.
Rodrigo formou dobradinhas inéditas em eleições para deputado com Gilberto Kassab. Em 2011, rompeu com o então Prefeito de São Paulo, declinando do convite de integrar o PSD, partido fundado por Kassab. Em maio de 2011, foi convidado pelo governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social.
No dia 28 de maio de 2013, novamente a convite do governador Geraldo Alckmin, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, que, posteriormente, passou a ser denominada Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Em 3 de abril de 2014, deixou o comando da Secretaria para voltar à Câmara Federal.
Nas eleições de 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), Rodrigo foi o quinto deputado federal mais votado no Estado de São Paulo, obtendo 336.151 votos. Em 1 de fevereiro de 2015, assumiu seu quinto mandato. Após, em 19 de março de 2015, se licenciou do cargo para assumir a Secretaria de Estado da Habitação no novo governo de Geraldo Alckmin. Votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff.[3]
Nas eleições de 2018, concorreu como vice-governador na chapa de João Doria, pela qual foi eleito em segundo turno.[4]
Em 2021, depois de 27 anos, Rodrigo Garcia deixou as fileiras do Democratas para se filiar ao PSDB.[5]
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"Com a saída de João Doria (PSDB), Rodrigo Garcia (PSDB) será o novo governador do estado de São Paulo a partir do dia 2 de abril. Além de vice-governador, ele também ocupava o cargo na secretaria de governo durante o mandato de João Doria e vai concorrer à reeleição em outubro.
Garcia tem uma longa trajetória na política, desde os 21 anos de idade, quando se filiou ao DEM - na época, o PFL. Ele ficou no partido até 2021, quando foi para o PSDB, com o objetivo de concorrer ao governo do estado e suceder Doria.
"Minha vinda para o PSDB é muito natural, uma migração em que deixo muitos amigos do DEM. Aprendi com o ex-governador Geraldo Alckmin que ano par a gente fala de eleição, ano ímpar a gente trabalha. Nesse momento não é isso que está sendo discutido. Quando chegar o momento de discutir, vou me submeter às regras do partido", disse Garcia na ocasião.
Rodrigo Garcia tem 47 anos, é natural de Tanabi, no interior de São Paulo, é casado e tem três filhos. Segundo Garcia, a grande inspiração política é Mário Covas, com quem trabalhou como sub-secretário de Agricultura de São Paulo no início da carreira.
Ao longo da vida política, Garcia foi deputado estadual durante três mandatos, presidente da Assembleia Legislativa e deputado estadual durante duas ocasiões. Além disso, foi secretário de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Econômico e de Habitação.
Na pesquisa Quaest/Genial, divulgada pela CNN Brasil no dia 17 de março, Rodrigo Garcia aparece com 8% das intenções de voto no melhor dos cenários. Fernando Haddad (PT) aparece com 35% e Tarcísio de Freitas (Republicanos) candidato de Bolsonaro, tem 15%. Branco/Nulo/Não pretende votar são 33% e outros 9% estão indecisos.
Suspeita de corrupção
Quando era deputado, Rodrigo Garcia foi alvo de uma suspeita de ter recebido R$ 200 mil da Odebrecht por meio de caixa 2. As informações foram repassadas pelo ex-executivo da empreiteira, Carlos Armando Paschoal, em acordo de delação premiada, em 2017.
Os valores teriam sido usados por Garcia para financiar a campanha para deputado federal em 2010. Na época, ele negou as acusações.
Em 2018, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal arquivou a denúncia contra Garcia por quatro votos a um."
Foto: Valor Econômico - Subtítulo: Amorim Sangue Novo
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